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Saiba quais são os principais tipos de descarte de lixo praticados no Brasil

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Atualmente, o Brasil conta com quatro principais tipos de descarte de lixo. Nem todos eles são os procedimentos considerados mais adequados para o meio ambiente, apresentando algumas desvantagens. São eles:

Principais tipos de descarte de lixo

Lixão

Esta é a maneira mais inadequada de descartar o lixo e, infelizmente, também é a mais comum no Brasil. O lixão, também chamado de vazadouro, é apenas um depósito de resíduos em local aberto, sem preparação prévia e sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública.

No lixão não há preocupação em identificar os resíduos de alta e baixa periculosidade (como o lixo domiciliar e o hospitalar, por exemplo) ou em depositá-los separadamente. Também não há critérios técnicos a respeito da disposição do lixo, o que pode ocasionar em pilhas muito altas e eventuais desmoronamentos.

Além disso, os gases gerados pela decomposição geral podem causar incêndios e é muito comum encontrar catadores vivendo nessas regiões, correndo severos riscos de saúde, além de criações de porcos ou outros animais.

Aterro sanitário

Diferentemente dos lixões, os aterros sanitários funcionam sob normas que visam diminuir os danos causados ao meio ambiente e às comunidades no entorno. Trata-se de um depósito de resíduos majoritariamente não recicláveis e sólidos, que chegam dos mais diversos lugares. Os aterros deveriam ser compostos apenas de não recicláveis, mas a coleta seletiva ainda não é realizada conscientemente por grande parte da população, o que resulta em muitos resíduos de plástico, vidro, papel e outros entre o lixo apropriado para o aterro.

Eles são construídos em locais afastados das cidades para evitar a contaminação do solo, da água e do mau cheiro. Essas coisas, porém, não devem acontecer durante as atividades apropriadas do aterro. Ele é construído sobre uma base de drenagem de chorume, o solo é impermeabilizado e há um sistema de drenagem dos gases em seu interior. As normas ambientais também exigem um sistema de monitoramento ambiental, entre outras garantias de que o serviço do aterro seja seguro e ecológico.

Aterro controlado

O aterro controlado pode ser considerado uma categoria “intermediária” entre o aterro sanitário e o lixão. A ideia é minimizar os impactos ambientais com uma técnica de disposição dos resíduos sólidos no solo e cobertura por um material inerte para evitar a propagação dos gases. Trata-se de uma solução eficaz na proteção ambiental e da saúde pública, mas só até certo ponto: sua qualidade é inferior à do aterro sanitário e costuma apresentar falhas, como a contaminação de lençóis freáticos e consequente contaminação da água.

Incineração

A incineração consiste na queima de resíduos, um processo que é feito em usinas próprias para isso, reduzindo significativamente o volume de lixo e destruindo os organismos causadores de doenças. O material que sobra após a queima pode ser reciclado ou levado a um aterro sanitário. A desvantagem desse procedimento é a poluição do ar causada pelos gases tóxicos, o que só pode ser impedido com filtros especiais (e caros).