Os aterros sanitários representam um dos maiores desafios ambientais do Brasil atual. Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), o país gera aproximadamente 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos por ano, dos quais cerca de 40% ainda são destinados a lixões ou aterros controlados, que não possuem os sistemas necessários para proteção do meio ambiente.
As consequências dos aterros sanitários
Mesmo os aterros sanitários regulamentados apresentam impactos ambientais significativos. A decomposição dos resíduos orgânicos gera chorume – um líquido escuro e tóxico que pode contaminar o solo e lençóis freáticos se não for adequadamente tratado.
Além disso, a degradação da matéria orgânica produz gases de efeito estufa, principalmente metano, que possui potencial de aquecimento global 25 vezes maior que o dióxido de carbono, conforme aponta o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas).
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, os aterros sanitários são responsáveis por aproximadamente 5% das emissões de gases de efeito estufa no Brasil, contribuindo para as mudanças climáticas. Eles também ocupam grandes áreas que poderiam ter outros usos, e mesmo após seu fechamento, esses terrenos ficam com uso limitado por décadas.
A responsabilidade das empresas na redução de resíduos
- Logística reversa, especialmente para eletrônicos, pneus, baterias e embalagens
- Compostagem de resíduos orgânicos
- Reciclagem de materiais como papel, plástico, metal e vidro
- Desenvolvimento de produtos com design sustentável
Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), 76% das empresas brasileiras já adotam alguma iniciativa de economia circular, mas apenas 21% possuem uma estratégia formal e estruturada para gestão de resíduos.
O papel da gestão profissional de resíduos
A atuação da Dinâmica Ambiental
A empresa segue a hierarquia de gestão de resíduos estabelecida pela PNRS, que prioriza, nesta ordem: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
Benefícios comprovados da gestão responsável
- Redução de custos com disposição final
- Conformidade com a legislação ambiental
- Melhoria na imagem institucional
- Possibilidade de certificações ambientais
Um compromisso com o futuro