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Responsabilidade corporativa na gestão de resíduos reduz impacto dos aterros sanitários

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Os aterros sanitários representam um dos maiores desafios ambientais do Brasil atual. Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), o país gera aproximadamente 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos por ano, dos quais cerca de 40% ainda são destinados a lixões ou aterros controlados, que não possuem os sistemas necessários para proteção do meio ambiente.

As consequências dos aterros sanitários

Mesmo os aterros sanitários regulamentados apresentam impactos ambientais significativos. A decomposição dos resíduos orgânicos gera chorume – um líquido escuro e tóxico que pode contaminar o solo e lençóis freáticos se não for adequadamente tratado.

Além disso, a degradação da matéria orgânica produz gases de efeito estufa, principalmente metano, que possui potencial de aquecimento global 25 vezes maior que o dióxido de carbono, conforme aponta o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas).

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, os aterros sanitários são responsáveis por aproximadamente 5% das emissões de gases de efeito estufa no Brasil, contribuindo para as mudanças climáticas. Eles também ocupam grandes áreas que poderiam ter outros usos, e mesmo após seu fechamento, esses terrenos ficam com uso limitado por décadas.

A responsabilidade das empresas na redução de resíduos

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei nº 12.305/2010, estabelece a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, envolvendo fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e titulares dos serviços de limpeza urbana.
Dados do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR) mostram que empresas que implementam programas estruturados de gestão de resíduos conseguem reduzir significativamente o volume enviado para aterros sanitários. Isso ocorre através de práticas como:
  • Logística reversa, especialmente para eletrônicos, pneus, baterias e embalagens
  • Compostagem de resíduos orgânicos
  • Reciclagem de materiais como papel, plástico, metal e vidro
  • Desenvolvimento de produtos com design sustentável

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), 76% das empresas brasileiras já adotam alguma iniciativa de economia circular, mas apenas 21% possuem uma estratégia formal e estruturada para gestão de resíduos.

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O papel da gestão profissional de resíduos

O gerenciamento adequado de resíduos sólidos, realizado por empresas especializadas, é fundamental para diminuir a quantidade de materiais destinados aos aterros. De acordo com a ABRELPE, cada brasileiro gera, em média, 379 kg de resíduos por ano, dos quais aproximadamente 50% são materiais recicláveis que poderiam ser reintroduzidos em cadeias produtivas.
A gestão profissional inclui etapas como segregação na fonte, acondicionamento adequado, coleta seletiva, transporte seguro, tratamento específico para cada tipo de resíduo e destinação final ambientalmente adequada, sempre priorizando alternativas ao aterramento.

A atuação da Dinâmica Ambiental

A Dinâmica Ambiental atua na gestão de resíduos sólidos, oferecendo soluções para empresas que buscam minimizar o impacto ambiental de suas operações e reduzir o volume de materiais enviados para aterros sanitários.
Entre as práticas adotadas pela empresa estão a elaboração de Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), implementação de sistemas de coleta seletiva, treinamento de equipes para correta segregação dos resíduos e identificação de alternativas de tratamento que priorizam a valorização dos materiais.

A empresa segue a hierarquia de gestão de resíduos estabelecida pela PNRS, que prioriza, nesta ordem: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

Benefícios comprovados da gestão responsável

O Ministério do Meio Ambiente aponta que uma gestão eficiente de resíduos pode reduzir em até 70% o volume destinado a aterros sanitários. Além dos ganhos ambientais diretos, as empresas que adotam práticas responsáveis obtêm:
  • Redução de custos com disposição final
  • Conformidade com a legislação ambiental
  • Melhoria na imagem institucional
  • Possibilidade de certificações ambientais
Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) demonstra que cada tonelada de material reciclado representa uma economia média de 74% em energia e 17,5% em água, quando comparada à produção a partir de matérias-primas virgens.

Um compromisso com o futuro

A redução do impacto dos aterros sanitários é um desafio complexo que exige o engajamento de toda a sociedade. Para as empresas, isso significa ir além do cumprimento legal e adotar uma visão estratégica sobre seus resíduos.
A Dinâmica Ambiental trabalha para que os resíduos sejam vistos não como um problema, mas como recursos que podem ser reintroduzidos em cadeias produtivas, gerando valor econômico, ambiental e social. Ao optar por serviços especializados de gestão de resíduos, as empresas contribuem diretamente para um futuro com menos aterros e mais sustentabilidade.

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