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tintas à base de terra

Economia e sustentabilidade: como fazer sua própria tinta à base de terra

Está pensando em redecorar a casa e pintar as paredes de uma cor nova? Ou talvez o guarda-roupa que precise de inovação, e você queira tingir alguns tecidos? Talvez a carreira de artista seja para você e está na hora de pintar telas?

Para todas essas situações, você vai precisar de tinta. E se nós disséssemos que ela não precisa ser comprada na loja de tintas mais próxima, mas sim adquirida no seu próprio quintal?

Tintas à base de terra são uma opção mais econômica e totalmente natural para quem quer dar uma colorida nas paredes ou nas roupas, por exemplo. São limpas, funcionais e fáceis de serem feitas. Elas aderem melhor em superfícies como madeira, papel paraná e tecidos no geral, mas servem para paredes de gesso e até vidro, com algumas modificações ou com mais demãos (no último caso).

O uso desse tipo de tinta é vantajoso por vários motivos, o principal deles sendo a sustentabilidade. Afinal, ao utilizá-la, você estará evitando as tintas convencionais, que possuem dezenas de elementos químicos prejudiciais à natureza. Muitas pessoas não prestam atenção ao descarte dessas tintas e não percebem que elas podem contaminar o solo e até a água. É um material tóxico e, portanto, perigoso para o meio ambiente e para a saúde pública.

Mas com as tintas à base de terra, esse problema não existe. E além de ser sustentável, usando tintas terrosas você estará economizando bastante.

Como fazer tintas à base de terra

Você vai precisar de cerca de seis a oito quilos de terra argilosa. Ela pode ser coletada de qualquer lugar, desde que não atrapalhe formigueiros ou cupinzeiros. Morros são uma boa fonte, já que a terra neles costuma ser mais pura.

Pegue também uma lata vazia, de aproximadamente 3,5 litros; uma peneira; dez litros de água; um quilo de aglutinante (pode ser cola branca, goma arábica ou verniz acrílico); pigmentos se desejado (açafrão ou areia, por exemplo).

Primeiro, peneire a terra para se livrar de pedras, raízes e o que mais estiver sobressalente. O tempo de peneira depende do resultado que você quer ter. Se quiser que a tinta tenha um aspecto de textura, o processo será mais rápido, mas se pretende deixar a tinta homogênea e mais parecida com a comercial, a peneiração vai durar mais.

Em seguida, misture a terra peneirada ao aglutinante escolhido. O verniz é mais recomendado se o objetivo for pintar as paredes. A quantidade de aglutinante deve ser mais ou menos metade do volume de terra. Não exagere, já que o excesso nesta fase pode fazer a tinta ficar com rachaduras depois.

Depois, vá acrescentando a água aos poucos, misturando sempre. Os dez litros talvez não precisem ser usados, necessariamente, porque isso também depende do resultado desejado. Mais água significa mais aparência de aquarela.

E é isso! Se não quiser arriscar uma parede inteira, pinte pequenos pedaços dela, ou escolha um tecido de teste para ter certeza. As tintas à base de terra podem ser uma grande aliada daqui para frente!