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Havaí segue com a meta de investir em energia limpa até 2045

O conselho da cidade de Honolulu aprovou uma resolução para usar concreto injetado com CO2 em todos os futuros projetos de infraestrutura.

Grande parte dos Estados Unidos está comprometida em investir em energia limpa. A maioria dos Estados americanos está consciente de que os combustíveis fósseis estão se tornando cada vez mais escassos, enquanto que as energias renováveis ​​se tornam mais competitivas (em termos de custos).

Os prazos para essas políticas variam de Estado para Estado, mas grande parte estabeleceu a meta entre os anos de 2040 e 2050.

O Havaí foi o primeiro estado a avançar nessas metas, aprovando uma lei em 2015 que exige 100% de energia renovável até 2045. Em 2018, o governador de Nova Jersey emitiu uma ordem executiva que visa adotar 100% de energia limpa até 2050. Em janeiro de 2019 Washington fez o mesmo, comprometendo-se com 100% de energia renovável até 2032. Na Califórnia, foi aprovada uma lei para gerar energia com 100% carbono zero até 2045.

Esses e outros Estados, que representam 55% da população dos EUA e 40% das emissões de gases de efeito estufa daquele país, se comprometeram a cumprir as metas climáticas do acordo de Paris.

Vias ecológicas

Para ajudar no cumprimento dessas metas, uma startup canadense chamada Carbon Cure descobriu uma maneira de substituir parte da mistura de cimento usada no concreto pelo Dióxido de Carbono (CO2).

O CO2 é um dos principais responsáveis pelo efeito estufa na atmosfera, e pode ser obtido a partir de instalações industriais, contribuindo para reduzir a poluição do ar.

A tecnologia consiste em transformar o CO2 em um mineral, que pode ser incorporado permanentemente no concreto, melhorando a qualidade desse material. O conselho da cidade de Honolulu, no Havaí, já aprovou uma resolução para usar o concreto injetado com CO2 em todos os futuros projetos de infraestrutura.

O uso desta tecnologia tem o potencial de reduzir mais de 226 mil toneladas de CO₂  para cada quilômetro de pavimento de concreto, compensando as emissões de carbono de um carro de passeio que percorrer mais de 550 mil quilômetros.