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Os principais acidentes nucleares da história

www.flickr.com/photos/alex_kuehni/7916873714

As usinas nucleares são uma das alternativas mais conhecidas para obtenção de energia elétrica. A energia nuclear gerada nestes lugares é obtida por meio de uma reação nuclear controlada, em que ocorre diversas transformações dos núcleos atômicos. Todo este processo é realizado somente por profissionais altamente especializados e em locais com segurança redobrada, porém, a história mostra que acidentes gravíssimos já aconteceram em diversas partes do mundo.

É justamente o medo de acidentes nucleares que impede a proliferação de usinas deste tipo, ou seja, sempre é considerada uma equação entre os benefícios gerados e os riscos de um projeto que envolva a construção da usina e a manipulação de substâncias com elevado nível de contágio. Ao longo do século XX e começo do XXI, alguns acidentes justificam esta preocupação. Confira quais são os principais e mais lembrados acidentes nucleares da história:

Chernobyl, Ucrânia – 26 de abril de 1986: o mais lembrado acidente nuclear da história ocorreu na extinta União Soviética, na década de 1980. Durante testes de segurança no reator nº4 da usina, o combustível nuclear reagiu em contato com o ar do local e queimou ininterruptamente durante 10 dias. O acidente de Chernobyl deixou mais de 25 mil mortos, além de uma atmosfera imprópria para vida humana. Especialistas dizem que a radiação gerada foi proporcional a de 200 bombas atômicas.

Three Mile Island, Estados Unidos – 28 de março de 1979: neste caso, o que aconteceu foi uma falha humana que impossibilitou o resfriamento padrão de um dos reatores da usina localizada no estado da Pensilvânia. Pouco mais de 70% do reator foi destruído, e a radioatividade no local foi considerada extremamente letal. Prontamente, o governo determinou a evacuação de 140 mil pessoas que moravam próximas à usina.

Fukushima, Japão – 12 de março de 2011: este acidente nuclear foi provocado por um terremoto de nove pontos na escala Ricther, que ocorreu no oceano, mais ou menos a 250km de distância de Fukushima, ao norte da capital Tóquio. Foram três explosões em três reatores diferentes, que expulsaram radiação na área. O acidente não foi considerado tão grave quanto os registrados na Ucrânia e Estados Unidos, acima citados.

Tsuruga, Japão – março de 1981: em março de 1981, quatro vazamentos simultâneos ocorreram e contaminaram mais de 270 pessoas que viviam na província japonesa de Fukui. Poucas informações foram divulgadas pelo governo da época, e até hoje muitos mistérios ainda rondam este acidente nuclear.

Tomsk-7, Rússia – abril de 1993: após a queda do muro de Berlim, os problemas nucleares não acabaram para o povo russo. A cidade Tomks-7 (considerada secreta), localizada na distante Sibéria Ocidental, sofreu com explosões na usina local que provocaram nuvens com matérias radioativas. Atualmente, a cidade mudou de nome, sendo chamada de Seversk, porém permanece fechada e só pode ser visitada com autorização governamental. Ali era feito enriquecimento e também reprocessamento de plutônio e urânio, porém as causas do acidente continuam obscuras.