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O que é lixo hospitalar?

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O lixo hospitalar ou resíduo hospitalar – como também é chamado, é composto por uma série de resíduos que são gerados em ambientes hospitalares tradicionais ou ambientes hospitalares domésticos.

Devido a sua proveniência, o lixo hospitalar apresenta grande periculosidade de infecção ou de contaminação. Deste modo, o lixo hospitalar deve receber um tratamento especial no que se refere à sua destinação, não podendo, de forma alguma, ser destinado incorretamente como lixo comum.

Especificamente o lixo hospitalar doméstico é proveniente de pacientes que estão em tratamento no próprio lar, englobando gazes, seringas, agulhas, fitas para curativos, ataduras, restos de medicamentos, frascos e, até mesmo, por fraldas usadas.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a ANVISA, em sua Norma 307, os lixos hospitalares são classificados como:

Resíduos especiais – Compostos por materiais farmacêuticos, químicos e radioativos.

Resíduos gerais – São os resíduos que provém de áreas administrativas, como, por exemplo, embalagens, sucatas, resíduos de alimentos, dentre outros.

Resíduos infecciosos – São materiais que contêm a presença de sangue humano, assim como resíduos de diagnósticos, gazes, drenos, biopsias, amputações, materiais perfurocortantes, materiais patológicos, resíduos de tratamentos com sondas, etc.

Como não podem ser descartados aleatoriamente devido a sua grande periculosidade, os lixos hospitalares devem ser descartados de acordo com o que estipula a norma 307 da ANVISA:

Grupo 1 – Os materiais radioativos tem sua própria regulamentação de procedimento de acordo com o CNEM, todavia os hospitais são os responsáveis pela destinação final. Já os materiais farmacêuticos têm, obrigatoriamente, de ser devolvidos aos fabricantes, uma vez são esses os verdadeiros responsáveis por sua destinação final.

Grupo 2 – Papelão, plásticos, papéis, metais, vidros e os demais recicláveis têm de ser separados conforme com sua composição. A destinação é a reciclagem interna do próprio hospital.

Grupo 3 – Caixas de papelão específicas devem embalar os materiais perfurocortantes. Os demais resíduos tem de ser alocados em sacos plásticos da cor branca, junto com a inscrição de material infectante em local visível. A destinação final pode ser tanto a incineração como a coleta especial para depósito em aterro sanitário.