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Silvicultura de eucalipto: uma fábrica de energia

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O termo Silvicultura diz respeito tanto a cultura e reprodução, quanto ao desenvolvimento das árvores florestais, ou seja, é um processo que atua na regeneração de florestas.

Desta forma, o papel da Silvicultura é o de protagonista na produção de grandes madeireiras que atuam no território brasileiro. As indústrias de papel ou de celulose, por exemplo, vem utilizando a Silvicultura como forma de possibilitar a produção e não prejudicar o meio ambiente.

Vale mencionar, entretanto, que essa prática divide opiniões. Enquanto uns apóiam, outros criticam. Aos olhos das empresas envolvidas na atividade, a Silvicultura proporciona vantagens tanto sociais quanto econômicas, já que a sociedade é beneficiada com a geração de emprego e, consequentemente, de renda.

Esta já não é a opinião dos ambientalistas, os quais alegam que a prática cria “desertos verdes” que eliminam a biodiversidade natural do local.

A questão é que, atualmente, a realidade e a prática da Silvicultura não estão relacionadas somente a discordâncias e opiniões opostas, elas também englobam o chamado eucalipto – uma árvore nativa da Oceania que possui como característica uma madeira densa, durável e resistente.

Além disso, a versatilidade também é um ponto bastante positivo da espécie, já que ela pode ser plantada em áreas que não são próprias ás tradicionais culturas agrícolas.

A utilização do eucalipto nesta prática está fortemente associada ás florestas energéticas – plantações florestais industriais que são cultivadas com o intuito de atuarem como fator de produção de energia. Vale mencionar que esta espécie substitui a utilização da madeira nativa e que é uma alternativa de geração de energia renovável ao petróleo e ao gás natural.

O Brasil, de acordo com o Sistema Nacional de Informações Florestais (SNIF), possui, atualmente, as melhores tecnologias de Silvicultura do eucalipto, que em números, representa cerca de 60 m³/ha de produtividade, em rotações no período de sete anos.

Além disso, o Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria da Agricultura de São Paulo, acompanha, a algum tempo, o progresso do plantio de eucalipto em pequenas e médias propriedade do interior de São Paulo.

Um dado interessante foi apresentado por Eduardo Pires Castanho Filho que é pesquisador do instituto. Segundo ele 20% dos 989 mil hectares com eucaliptos contabilizados em 2010 são produzidos por pequenos e médios agricultores.