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A pegada ambiental das embalagens dos presentes de Natal

Dezembro é um dos meses mais aquecidos para o comércio no mundo todo. Com a proximidade das festas de final de ano, basicamente o planeta inteiro compra mais. Seja pelos presentes de Natal ou pelos preparativos para o Ano Novo, o volume de sacolinhas e caixinhas para embalar todo esse consumo aumenta incrivelmente nesta época.

É mais um resíduo desnecessário que geramos durante as festas de fim de ano. São toneladas de plásticos e fitas, adesivos que não possuem utilidade prática, usados até que o presente seja aberto e descartados em seguida.

Um em cada 3 consumidores prefere opções ecológicas e compraria um produto que é melhor para o meio ambiente em vez de outros produtos que podem ser um pouco mais baratos. Um estudo chamado Natal Sustentável, que a Radar Pesquisa realizou, apontou que mais de 70% dos brasileiros dizem ficar incomodados com a quantidade de lixo produzida só com a montagem do presente dentro de uma embalagem e quase 90% acreditam que o uso de materiais reciclados nas embalagens agregaria mais valor ao presente. Ainda na contramão da sustentabilidade, a pesquisa apontou que 53% das pessoas ainda não estão dispostas a abrir mão de uma decoração mais elaborada. Considerando que 1,9 milhão de toneladas de resíduos de embalagens produzem a mesma quantidade de gases de efeito estufa que 860.000 carros, essa porcentagem indica que os esforços por conscientização ainda são tão importantes quanto as mudanças que este mercado precisa promover.

O que o futuro reserva para este mercado?

O mercado de embalagens plásticas compostáveis ​​projeta uma taxa de crescimento anual de 6,4% até 2028. Em termos mais simples, significa que investir em embalagens sustentáveis ​​agora mostra benefícios promissores para marcas em todo o mundo. Ou seja, já é seguro dizer que as embalagens sustentáveis são a nova norma que substituirá as embalagens plásticas completamente no futuro não tão longe assim.

Indo além do menor uso de tintas à base de solvente para impressão e refletindo esse compromisso com o meio ambiente, os fornecedores de embalagens já tendem a minimizar o desperdício e maximizar o uso de materiais reciclados, concentrando-se em unidades que reduzem a pegada de carbono e a energia necessária para fabricação e transporte.

Embora estejamos mais do que acostumados com as caixas de papelão, sacolas e garrafas, o futuro pode estar remodelando esses clássicos. Isto porque, com as crescentes demandas dos consumidores, surge uma necessidade crescente de conveniência, que exige atualizações inovadoras e avanços tecnológicos que abram novas portas de oportunidades para os negócios.

Embalagem que economiza espaço

Pacotes maiores ocupam mais espaço em aviões, barcos e caminhões. Quanto mais deslocamentos são necessários para transportar toda a carga de embalagens, maior é a quantidade de carbono jogada no ambiente. Por isso, armazenar e transportar grandes quantidades de embalagens é visto como menos ecológico.

Nos próximos anos, os processos de manufatura tenderão a oferecer soluções personalizadas de embalagens sob demanda. Consumidores e empresas de produtos de consumo começarão a escolher materiais que sejam verdadeiramente sustentáveis ​​com base no conteúdo do material e no conteúdo reciclado. O futuro – pelo menos o das embalagens – já começou. E se for mais levar mais consciência numa prática que rapidamente perde sua função e se transforma em resíduo, que comece logo!

Fontes: Radar do Futuro | Folha Vitória | Hypeness | GlobalChange.com | Kemira | Observador | Packaging Strategies | PakFactory