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resíduos sólidos

Maneiras de reciclar matérias-primas valiosas de lixo eletrônico

Jogamos um verdadeiro tesouro no lixo todos os anos. Mas, que tesouro é esse?

Dentro de carcaças de computadores, telefones celulares, aparelhos domésticos, veículos e todo tipo de parafernália da vida moderna há materiais caros, e até raros, que acabam sendo comprados pela indústria por preço de ouro, prata ou bronze.

Na União Europeia, um painel de especialistas mapeou o quanto essa matéria-prima valiosa vai parar no lixo. O argumento dos pesquisadores é que, se reciclado, a montanha de descarte eletrônico poderia voltar às linhas de produção. Este processo, poderia resolver problemas econômicos e ambientais.

O primeiro banco de dados de materiais valiosos descartados por europeus foi elaborado com base em registros de resíduos sólidos da União Europeia, Noruega e Suécia. O relatório revela que anualmente, a quantidade de peças de carros, computadores, ilhas, telefones, são de 18 milhões de toneladas. O que equivale ao peso de três milhões de elefantes africanos.

No entanto, mesmo que o material seja descartado, seu fim demora muito tempo. Mas claro, sua matéria-prima tem potencial para reaproveitamento na indústria, mesmo não funcionando mais para utilidade original.

Segundo os pesquisadores, no ano de 2016, na Noruega, a Suécia e União Europeia geraram 10,5 milhões de toneladas de lixo eletroeletrônico. Este valor equivale a cerca de 23% da produção mundial. Além disso, 2 milhões de toneladas de pilhas e 8 milhões de toneladas de veículos são descartados anualmente nestes locais.

O relatório apontou ainda, que se todo o lixo eletrônico fosse colocado em um único lugar, formaria uma montanha pesando nove pirâmides de Gize e de 4,5 mil torres Eiffel. Os produtos poderiam encher 1,23 milhão de caminhões de 18 rodas, com capacidade de 40 toneladas cada um.

Impacto ambiental dos resíduos sólidos

As Nações Unidas alertaram que somando cerca de 60 componentes valiosos e recuperáveis retirados do e-lixo em todo planeta em 2016, seriam gerados US$ 55 bilhões. No entanto, não se trata de uma questão econômica. Se trata da principal preocupação de especialistas em resíduos sólidos eletrônicos, que é o problema ambiental que geram.

Segundo Jaco Huisman, pesquisador da Universidade das Nações Unidas, e um dos coordenadores do ProSUM (Prospectando Material Bruto nas Minas Urbanas e nas Minas de Lixo), o ProUSM ajuda a remediar este tipo de problema, identificando qual a medida que os maiores estoques de materiais específicos descartados podem ser reutilizados.