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Estudante desenvolve bioplástico a partir de escamas de peixe

Londrina de 23 anos foi premiada com o James Dyson Award pela criação

A designer Lucy Hughes, de apenas 23 anos, venceu o James Dyson Award, um prêmio internacional destinado a jovens inventores que encontram soluções inovadoras e sustentáveis para diversos problemas, com uma invenção inusitada. Após muitas pesquisas ela conseguiu desenvolver um material semelhante ao plástico a partir de escamas e pele de peixe.

Formada pela Universidade de Sussex, ela lançou o bioplástico com o nome de MarinaTex e o classifica como “um material versátil que pode ser uma alternativa ao plástico em diversas aplicações”, diz em seu site.

Como é feito o material?

O material apresenta uma resistência maior do que a de um polietileno de baixa densidade, que é um termoplástico feito à base de petróleo. No caso do MarinaTex, não se trata de um plástico ou polímero, apesar de sua semelhança com este tipo de material.

Produzido com matéria-prima orgânica e biodegradável, os principais componentes do bioplástico são derivados do mar. Além das escamas e pele de peixe, ele também possui algas vermelhas e, mesmo sendo feito com resíduos da indústria da pesca, é totalmente inodoro. Devido à sua vida útil relativamente curta, o material poderia ser um bom substituto para itens como sacolas plásticas de uso único e embalagens de alimentos frescos.

Para chegar ao resultado desejado, ou seja, resistente e translúcido como o plástico, Lucy realizou mais de 100 experiências, sendo a maioria delas na cozinha de sua acomodação estudantil. Atualmente o produto passa por uma fase de aperfeiçoamento e a inventora espera que a produção do bioplástico inicie até 2021.