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Pesquisas apontam: a vivência consciente já é um caminho sem volta

Era uma vez uma época em que o famoso bom-bonito-barato era um critério inicial de baliza para qualquer marca que quisesse se manter minimamente presente na rotina de consumo de seus consumidores. Hoje esse critério é suficiente apenas para deixar os produtos nas gôndolas dos supermercados – e só lá.

Ingressantes em um caminho que não tem mais volta (até porque os recursos ambientais não são infinitos), os consumidores já incluem a sustentabilidade como fator de escolha e decisão entre um produto e outro, uma marca e outra, entre comprar ou deixar na prateleira. Não adianta só ser mais barato. Ter boa qualidade não é suficiente. De que forma você retorna ao meio ambiente pelo menos parte do que dele retira? Essa é uma pergunta que parece estar cada vez mais enraizada na mente do consumidor e o que antes talvez fosse um certo exagero, hoje virou posicionamento.

Uma pesquisa recente realizada pelo IBM, Institute for Business Value, com mais de 14 mil consumidores em nove países aponta que sim, estamos dispostos a mudar nosso comportamento para minimizar o impacto na cadeia de consumo, ainda que isso signifique pagar mais por produtos e serviços. Mais da metade dos entrevistados relataram que a sustentabilidade é muito ou extremamente importante ao escolher uma marca – seja para consumir, trabalhar, viajar ou investir.

Como funcionários, eles preferem trabalhar em empresas que se atentem a esta pauta, ainda que ela ofereça um salário mais baixo. Como investidores, concordam que a exposição de uma empresa às mudanças climáticas reflete em suas decisões de compra e venda de participações. Como turistas, acreditam fortemente que seus hábitos pessoais de viagem contribuem para a mudança climática e, por isso, procuram viajar por meios de transporte mais ecológicos.

Viver de forma sustentável parece estar no topo das decisões das pessoas, seja para o que for. Pensar no meio ambiente, portanto, é essencial para qualquer negócio que queira existir nesse mundo tão competitivo. E não é só o meio ambiente que nos agradece por esse início de mudança de postura. No fim das contas, os grandes impactados somos nós mesmos, que dele fazemos parte e sem ele não existimos – apenas isso e simples assim.