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Conheça as consequências da monocultura para o solo

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A monocultura envolve o plantio e cultura de apenas um tipo de produto, uma única especialidade agrícola cultivada em um grande espaço, sem permitir que o solo se recomponha. Em geral, esse tipo de atividade é realizado em latifúndios, como é o caso dos produtores de soja e café, e torna o produtor dependente de um único produto.

No Brasil, as produções mais comuns que se utilizam da monocultura são o café, o eucalipto, o açúcar e a soja.

Como é feita a monocultura?

A monocultura é caracterizada por um espaço de terra, muitas vezes em grandes propriedades agrícolas de baixa produção, que é destinado para o plantio de um único produto. O primeiro passo da criação de uma monocultura consiste em remover a cobertura vegetal original, deixando espaço apenas para a espécie que será cultivada.

A prática é adotada por proprietários de terra que tem interesse em investir em produtos que estão em alta para a exportação, como é o caso da soja.

Principais características da monocultura

  • Substituição da cobertura vegetal original;
  • Preparo do solo;
  • Plantio de um único produto, por um longo tempo;
  • Alto uso de agrotóxicos.

Consequências da monocultura

A monocultura gera uma série de consequências não apenas para o solo, mas para os animais e para as pessoas que habitam o local. Entre as principais consequências da monocultura, podemos destacar:

  • Dificuldade para encontrar alimento por parte dos animais típicos da região, levando-os a invadir centros urbanos e outras áreas em busca de comida, se tornando presas fáceis;
  • Redução da fauna natural do local, já que a falta de alimento faz com que os animais tenham dificuldade de se reproduzir;
  • Aumento das pragas, que não encontram predadores naturais e exigem que sejam utilizados ainda mais agrotóxicos;
  • Aumento da população de insetos, contribuindo para a propagação de doenças;
  • Redução no uso da mão de obra, contribuindo para o aumento do êxodo rural;
  • Interrupção do processo natural de reciclagem dos nutrientes do solo, tornando-o pobre e diminuindo sua produtividade;
  • Compactação do solo;
  • Desmatamento;
  • Assoreamento de rios e nascentes;
  • Aumento do uso de agrotóxicos, prejudicando ainda mais o solo;
  • Diminuição da vazão de córregos e nascentes;
  • Perda total do solo.