Com o avanço tecnológico cada vez maior, tem se obtido o aumento do uso em quantidade e na variedade de produtos de origem química, biológica e radiológica. Este panorama automaticamente gera preocupação com o aumento da possibilidade de possíveis acidentes originalizados pela fabricação, processamento, transporte, estocagem e até descarte destes materiais.

O que são considerados produtos perigosos

Os produtos perigosos são todos aqueles que podem expor algum risco para a segurança pública, a saúde da população ou para o meio ambiente, segundo a Resolução Nº420/04 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Estado de São Paulo, os segmentos que exercem operações com produtos perigosos, executando o transporte rodoviário, são os que possuem o maior nível de ocorrências relacionadas a acidentes com vazamentos.

Classes de produtos perigosos

Visando separar em grupos e divisões para simplificar a identificação e manuseio dos materiais, a Organização das Nações Unidas organizou os produtos perigosos em nome classes de risco:

• Classe 1 – Matérias e objetivos explosivos;
• Classe 2 – Gases;
• Classe 3 – Líquidos Inflamáveis;
• Classe 4 – Sólidos inflamáveis; Matérias sujeitas à inflamação espontânea e matérias que, em contato com a água, liberam gases inflamáveis;
• Classe 5 – Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos;
• Classe 6 – Substâncias tóxicas e substâncias infectantes;
• Classe 7 – Material radioativo;
• Classe 8 – Substâncias corrosivas;
• Classe 9 – Substâncias e artigos perigosos diversos.

A liberação acidental desses produtos químicos é capaz de acarretar diferentes impactos ambientais. Em muitos dos casos, inclusive, o prejuízo pode até ser irreparável, seja causando danos à saúde pública, ao meio ambiente, afetando todo o ecossistema, à segurança da população e até o patrimônio público ou privado.

Em visto disso, a legislação brasileira prevê que todos os meios de locomoção que transportem esses produtos, portem as informações que facilitam a identificação do material que está sendo transportado. Isto não apenas simplifica o reconhecimento de seus respectivos riscos, mas também, auxilia em caso de acidentes. Além disto, essa informação auxilia na correta destinação de produtos perigosos.